Aparistas se unem em defesa do setor

Empresários do setor foram homenageados durante o evento que celebrou o Dia do Aparista e o lançamento do Sindicato dos Aparistas do Estado de São Paulo – SINAPESP.

Os aparistas passaram a ter um sindicato próprio desde o dia 1 de junho/2012. A data do lançamento do Sindicato dos Aparistas do Estado de São Paulo – Sinapesp – coincidiu com a comemoração do Dia do Aparista.

O evento, realizado na Câmara Municipal de São Paulo, reuniu políticos, empresários e trabalhadores do setor de aparas em torno de um objetivo comum: defender os interesses específicos da categoria perante o governo. Antes dessa institucionalização, os profissionais do setor e empresas recebiam tratamento igualitário ao vigente no segmento de coleta de lixo.

“O Sinapesp cuidará exclusivamente das nossas necessidades, trabalhando diretamente com a Associação Nacional de Aparistas – ANAP”, explicou o presidente da Associação, Fábio Luigi Bellacosa.

“Este foi o nosso primeiro grande passo do setor”, acrescentou o presidente do novo sindicato,José Carlos da Costa.

A partir de agora, a missão inicial do Sinapesp será constituir regras e normas em prol do aumento da competitividade e produtividade do setor de aparas.

“Em conjunto, também buscaremos incentivos com os órgãos públicos, a fim de expandir as atividades do setor e incentivar a reciclagem”, destacou Costa.

Um desses incentivos visados pelo Sinapesp diz respeito à isenção na sua tributação.

“Ao final do ciclo de vida do produto, esses materiais já foram tributados três vezes ou mais. Portanto, mudar isso será fundamental, principalmente, por se tratar de uma atividade que ajuda a manter a cidade limpa”, frisou Costa.

Atualmente, o presidente do Sinapesp refere que só o Estado de São Paulo, um dos que mais reciclam no País, há mais de mil empresas aparistas em funcionamento. Porém, o grande paradoxo é que São Paulo é o que menos consome papel reciclado. Por isso, há espaço para expandir as atividades relativas aos negócios neste setor. A instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é outro fator favorável nesse sentido, pois estabelece dentre suas metas a redução de emissões de gases de efeito estufa geradas em uma de suas formas através do lixo dos aterros.

“São Paulo tem pressa em reduzir suas emissões e cumprir com as metas estabelecidas até 2020, e o setor dos aparistas poderá ajudar a resolver essa questão”, enfatizou durante seu discurso a conselheira da ANAP, Ivone Delacroide.

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